Saiu da loja com o aparelho novinho lacrado e não titubeou, inaugurou o celular com uma selfie. Em seguida passou a selfie por um app para tirar as falhas e só então publicou nas redes sociais, sim pelo menos em três redes.
Não sei se comprou uma super máquina fotográfica que por acaso vem acoplada a um celular ou se comprou um celular que entre outras coisas possui uma super máquina fotográfica.
O trinômio smartphone/4G/rede sociais é tudo e é explosivo, mas só serve se for selfie. Não vale mais o garçom dar o click, tem que ser a selfie. A selfie de espelho tá valendo e a selfie diária sempre no mesmo lugar também tá valendo e por insistência cotidiana acaba que nos familiarizamos e se um dia não aparece a selfie é motivo de preocupação. O que terá acontecido? Mas no dia seguinte já está lá de novo: AVE SELFIE!
E já que a coisa pegou mesmo, acarretou num aumento de 50% nas cirurgias plásticas faciais corretivas nos Estados Unidos. Cirurgias de pálpebra, implante capilar, e rinoplastias (nariz) entre outras. E não é só lá não, fenômeno ocorre em todos os países a procura é grande, proporcionando a estes cirurgiões um aumento significativo de trabalho. Rostos lindos que ao vivo são lindos mesmo, quando capturados por uma selfie apresentam um pequena insatisfação o que faz com que a pessoa exiba a selfie na consulta inicial e mostre ao cirurgião o que a está incomodando.
E assim vamos vivendo aguardando a nova novidade, as revoluções cada vez se processam mais rápido.
Viva a selfie nation!!!